terça-feira, 17 de novembro de 2009

PSDB e PT articulam aliança para impedir aumento maior para quem ganha acima de um salário mínimo.

Na trincheira das negociações políticas, PT e PSDB ensaiam uma aliança de bastidores a fim de derrubar um inimigo em comum: o projeto do senador Paulo Paim (PT-RS). A proposta dá aos aposentados do INSS os mesmos reajustes concedidos ao salário mínimo.

Ao se transformar em um perigo iminente para as contas públicas e os futuros governos de seus candidatos – José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) –, a iniciativa aproximou inimigos históricos.

As conversações entre tucanos e os governistas tiveram início ainda em agosto, quando o projeto de reajuste foi colocado na pauta do plenário pelo presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP). Na ocasião, o líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), telefonou para Temer pedindo a retirada da proposta. Aníbal afirmou que o pedido estava sendo feito em nome do governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato do partido à Presidência. De olho na sucessão, um estudo dos tucanos aponta que os quatro projetos de Paim para os aposentados causariam um rombo de R$ 112 bilhões à União a partir de 2011.

– A Previdência já é deficitária. Qualquer projeto a mais causaria um déficit maior – reforça o líder tucano.

As mesmas dificuldades causam receio aos apoiadores da candidatura ao Planalto da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Em reunião com a base governista, na última quinta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que, se o projeto de Paim fosse aprovado, a economia brasileira poderia quebrar.

O líder do PT, deputado Cândido Vaccarezza (SP), alega que o projeto do senador causaria prejuízos tanto aos aposentados quanto aos trabalhadores. Segundo o deputado, os reajustes ao salário mínimo seriam diminuídos.

Governo ainda insiste que pagará 6,3% em janeiro.

A liderança do PSDB ainda estaria articulando com outras bancadas a retirada da pauta de votação de todos os projetos que causam impacto financeiro aos Estados e à União. Na conta estão, além do reajuste dos aposentados, a proposta que cria o Vale Cultura.

Mas Vaccarezza afirma que o governo vai garantir aos aposentados um reajuste de 6,3% para os benefícios acima de um salário mínimo. Mesmo sem ter a concordância das entidades ligadas aos aposentados, a ideia do Planalto é que o índice seja pago a partir de janeiro de 2010. Para tanto, pretende votar o projeto assim que se encerrarem as votações do pré-sal.

Ao saber sobre a concordância entre tucanos e petistas em derrubar sua proposta, Paim foi enfático:

– Vindo do PSDB, não duvido.

Fonte: Zero Hora – Iara Lemos.

Opinião:

Depois, ninguém poderá dizer que não sabia.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Jovens do PMDB lançam Fogaça para o Piratini.

Mesmo que relute em assumir a candidatura ao governo do Estado em 2010, o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, foi lançado ontem como candidato do PMDB. Na 20ª convenção estadual da Juventude do PMDB, realizada no Centro de Eventos Casa do Gaúcho, na Capital, Fogaça foi aclamado pelos cerca de 800 participantes que gritavam seu nome em coro.

Além de Fogaça, a convenção dos jovens reuniu líderes como o senador Pedro Simon, presidente estadual do PMDB, e o deputado Eliseu Padilha, secretário-geral. No discurso de posse, o novo presidente da Juventude, Rafael Braga, lançou Fogaça para a campanha estadual de 2010. O antecessor de Braga, Gabriel Souza, puxou o coro e a multidão se pôs a gritar “Fogaça! Fogaça! Fogaça!” e “governador! governador!”

Na hora, Fogaça chegou a fazer um gesto de vitória, de mãos dadas com os colegas, com os braços para o alto. Ao discursar, o prefeito disse que o PMDB vai “retornar ao governo gaúcho com equilíbrio e convivência pacífica”, citando como exemplo as gestões anteriores de Pedro Simon e de Germano Rigotto.

À noite, por telefone, Fogaça negou que o episódio da convenção tenha marcado efetivamente o lançamento de sua candidatura ao Piratini:

– Havia lá também faixas com “Rigotto Governador”. Deixei bem claro no meu pronunciamento que minha tarefa era consolidar o partido em Porto Alegre, através de um governo o melhor possível, e que essa era a tarefa que eu pretendia cumprir nos próximos anos. Não houve nenhuma mudança.

Ainda na convenção, Eliseu Padilha disse acreditar que tanto Fogaça quanto Rigotto estão aptos para a tarefa de governar o Estado. O senador Simon convocou os correligionários à reflexão:

– Agora, é hora de meditar e manter a união para fazer a melhor escolha.

Fonte: Zero Hora.

Comentário.
É um orgulho para o PMDB ter dois nomes com a força e a importância de José Fogaça e Germano Rigotto como possíveis candidatos ao Governo do Estado.
Isso demonstra a força do partido e a qualidade dos seus quadros.

Aliás, a cerca de três meses, Braga, atual presidente da JPMDB esteve em Antônio Prado conversando comigo a respeito do futuro da Juventude e do PMDB. As perspectivas são positivas.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Vereadores de Antônio Prado reduzem o valor das diárias.

Na sessão ordinária do dia 27 de outubro a Câmara de Vereadores de Antônio Prado aprovou por unanimidade a Resolução 2/2009 que regra o pagamento de diárias e reembolso com transporte, a Vereadores e Servidores da Câmara Municipal.

Tal resolução adequou a legislação que regula a matéria, já que a lei que estava em vigor possuía mais de 15 anos e não condizia com a realidade, impedindo assim sua aplicação. Durante este tempo a lei nunca foi utilizada porque previa o cálculo das diárias a partir do salário fixo do vereador, além de não prever diárias para os servidores da casa. A lei revogada previa os seguintes valores: Diária normal: R$ 247,78; Diária para Porto ­Alegre: R$ 322,11; Diária para fora do Estado:R$ 1.288,45.

Os vereadores, por acreditarem que as diárias não estavam de acordo com a realidade realizaram uma pesquisa com outras câmaras da região e, com base nela, a mesa diretora apresentou uma proposta para diminuir e adequar os valores.

A nova resolução aprovada pela Câmara só permite a utilização de diárias perante autorização do Presidente da Câmara e a posterior prestação de contas. Os valores apresentados são:

FUNCIONÁRIOS:
¼ de diária, correspondente a uma refeição: R$ 20,00;
½ diária: correspondente a duas refeições: R$ 40,00;
Uma diária, correspondente a duas refeições e um pernoite: R$ 100,00.

VEREADORES:
¼ de diária, correspondente a uma refeição: R$ 30,00;
½ de diária, correspondente a duas refeições: R$ 60,00;
Uma diária, correspondente a duas refeições e um pernoite: R$ 160,00.

A resolução prevê ainda os mesmos valores para todos os vereado­res, inclusive Presidente da Câmara e o reembolso com despesas de transporte. As diárias para viagens fora do Estado terão seu valor na tabela acima multiplicado por duas vezes e viagens para a Capital Federal e para o Exterior multiplicado por três vezes.

Fonte: Texto base extraído do Panorama Pradense.